sábado, 26 de fevereiro de 2011

Filosofia e ciência: A construção de paradigmas

Referência:  TEXTO 1: Sobre a questão do método. In:  PÁDUA, Elisabete m. M. de. Metodologia da Pesquisa. Abordagem teórico- prática. São Paulo: Papirus, 2004.

Quais os apontamentos da autora sobre a filosofia e a ciência na construção de paradigmas?


* A pergunta deve ser respondida individualmente e postada nesse espaço na forma de comentário.

26 comentários:

  1. Enquanto a filosofia embasa a metodologia em aspectos metafísicos para a formulação de ideias e conceitos, a ciência usa a experimentação a probabilidade e outras ferramentas puramente racionais para promover transformações na realidade.

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  2. A autora aponta em seu texto que a formulação de paradigmas vem mudando ao longo da história humana, principalmente em função das transformações da sociedade humana. Primeiramente, durante a era medieval, esta formulação era desenvolvida pelos antigos filósofos, com base em ideias metafísicas, já que a humanidade vivia um momento de sua história regido pela teologia, onde a natureza era considerada sagrada, portanto deveria ser apenas contemplada e preservada. Depois, estas formulações passaram a ter motivações capitalistas, com o emprego de técnicas científicas que não mais buscavam contemplar e preservar a natureza, e sim manipulá-la e transformá-la, o que vinha de encontro aos interesses econômicos da época.
    Como apontado pela autora, as mudanças de concepções levaram à divisão de atribuições entre filósofos e cientistas, cabendo aos primeiros o mundo espiritual e humano, enquanto que o mundo natural ou físico seria objeto da ciência.
    Na era contemporânea a formulação de paradigmas vem seguindo métodos científicos, mas é impossível negar a contribuição dos filósofos na formação de ideias relacionadas às ciências sociais e humanas.

    Cristiano de Oliveira Guimarães

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  3. A autora aborda como a questão do método tem evoluído da antiguidade até a atualidade. Na Grécia antiga havia uma busca pela verdade aliada a técnica e os textos bíblicos eram transformados em fontes de autoridade científica. A filosofia contemporânea busca a essência dos objetos, juntamente com a nova ciência na busca incansável pela razão, neutralidade e totalidade do conhecimento. Filosofia e ciência são inseparáveis para formulação de paradigmas e o conhecimento é processual, individual e coletivo ao mesmo tempo.

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  4. A autora nos fala através do texto, a evolução dos paradigmas ate os dias atuais e como a metodologia se completa na filosofia através das buscas pela razão e pelo conhecimento total.

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  5. É importante que aspectos científicos e filosóficos não sejam separados. A filosofia deve ser considerada como parte do processo de construção do conhecimento.

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  6. Que embora a ciência em períodos históricos anteriores não levava em conta a filosofia como parte de um processo de conhecimento, é essencial a interdisciplinaridade entre filosofia e ciência para o entendimento, construção e evolução dos paradigmas que orientam na compreensão da realidade.

    Rafael Luís Gomes de Oliveira.

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  7. A autora faz importantes apontamentos à respeito do desenvolvimento de modelos cientificos-filosóficos ao longo da história.
    São citados desde o modelo antigo que estava preocupado com a essecia dos objetos,seres e universo, representado pelas teorias de Platão, Socrates e Aristóteles, até chegar ao modelo contemporaneo, que tem como fundamento justamente o questionamento da infalibildade cientifica.

    Evando Martins de Oliveira Júnior

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  8. A autora aponta que a formação de paradigmas muda de acordo com a evolução humana; anteriormente baseada em ideias metafísicas regida pela teologia, passando pelo capitalismo já com técnicas científicas, com interesse puramente econômico. Atualmente sendo dividida as tarefas por cientistas e filósofos cada um com a parte que lhe compete, cientistas utilizando métodos científicos e filósofos em áreas humanas e sociais.

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  9. O texto tem a nítida intenção de dizer que nada é absolutamente definitivo em qualquer instante de historia, cada vez mais a ciência se debate numa inquietação constante na busca de uma verdade, um conhecimento neutro sobre o real, dificulta o desfecho conclusivo sobre a relação de infinitas verdades que nos rodeiam.
    Partindo nos fenômenos físicos simples ou complexos fica claro que a ciência tem que se conformar com resultados aleatórios sem procurar impor leis rígidas.
    Para conhecimento interiorizado da massa humana, cada dia descobre-se que nos somos muito mais complexos do pesávamos.
    Diante do exposto, a construção de paradigmas está em constante troca de posição fortalecendo a ciência, dando novos rumos as novas realidades e principalmente melhorando e norteando a vida de pessoas e da natureza como um todo.

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  10. O texto tem a nítida intenção de dizer que nada é absolutamente definitivo em qualquer instante de historia, cada vez mais a ciência se debate numa inquietação constante na busca de uma verdade, um conhecimento neutro sobre o real, dificulta o desfecho conclusivo sobre a relação de infinitas verdades que nos rodeiam.
    Partindo nos fenômenos físicos simples ou complexos fica claro que a ciência tem que se conformar com resultados aleatórios sem procurar impor leis rígidas.
    Para conhecimento interiorizado da massa humana, cada dia descobre-se que nos somos muito mais complexos do pesávamos.
    Diante do exposto, a construção de paradigmas está em constante troca de posição fortalecendo a ciência, dando novos rumos as novas realidades e principalmente melhorando e norteando a vida de pessoas e da natureza como um todo.

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  11. Assim como a humanidade e a ciência os paradigmas são dinâmicos e evoluem ao longo do tempo. Nessa evolução há uma clara necessidade de separar a ciência da filosofia e da religião; mas continuam influenciar uma à outra, uma vez que o homem não pode separar-se delas. Ele é, ao mesmo tempo, o agente e paciente das diversas correntes. Não se pode negar a contribuição filosófica para a ciência.

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  12. A partir do contexto histórico apresentado no texto, a autora aponta que filosofia e ciência separadas se tornam "incompletas". Uma vez que a ciência requer parte do processo de construção do conhecimento que somente a filosofia pode oferecer, como por exemplo, a crítica de suas experiências e procedimentos.

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  13. A autora nos faz refletir em "visões" que inicialmente parece serem opostas. Por isso ela trás no inicio do seu texto a definição da palavra: Paradigma, nos fazendo refletir em conceitos ou "pré-conceitos" estabelecidos como sendo a única visão de um grupo (no texto a ciência e a filosofia). O texto nos leva a visualizar, na historia, em épocas diferentes que os modelos de construção do conhecimento são diretamente influenciados por uma complexidade de fatores. Períodos históricos com suas formas de explicar a realidade, o conhecimento das ciências, a cultura de um povo, a organização da sociedade e suas complexidades nos mostram que esses elementos contribuíram para a construção do processo do conhecimento e que eles se diferem com seus autores quer seja dentro de uma mesma "escola" , quer seja dentro do mesmo "período" em que se costuma dividir a história.
    O texto nos leva a refletir que não temos conhecimento de "toda verdade" para montarmos um modelo de métodos científicos e ou filosóficos que seria "infalível" antes nos conduz numa reflexão para entendermos que o processo de conhecimento é processual e que esse processo é histórico, individual e coletivo ao mesmo tempo.
    Não sendo meramente uma questão de procedimentos, mas que deve também considerar os pressupostos ontológicos, éticos , ideológicos para termos condições de compreender a complexidade do real .

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  14. A autora mostra sobre os conceitos da ciência e da filosofia e como seus conceitos podem se divergir de um determinado assunto.
    Mas, o que ela chama a atenção é na questão dos paradigmas, pois a razão científica traz certa segurança na explicação de alguns conceitos embasados em fatos, sendo possível de comprovar várias teorias, entretanto não consegue explicar certos comportamentos humanos, como o comportamento em grupo, a ética, entre outros. Esses paradigmas são melhores explicados por embasamentos filosóficos.

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  15. Tanto a filosofia quanto a ciência estão em evolução na sociedade moderna, o primeiro com visão metafísica de certa forma da realidade ou dentro de uma realidade ideal e o outro em um plano baseado em testes e comprovações cientificas.

    Flávio Medeiros de Faria

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  16. Pode-se ne notar, com a evolução dos períodos históricos vários paradigmas foram estabelecidos.Paradigmas relacionados a ciência e filosofia trazem contribuições importantes para sociedade.
    Aspectos ciêntifcos são validados por meio de metódos, testes e mensuração dos problemas. Estes são atributos utilizados na maioria das vezes quando se tem a intenção de comprovar aspectos físicos.
    Apectos filosóficos são validados por meio de interpretação dos fatos, sendo utilizando quando se tem como objeto de estudo fundamentos psicológicos e comportamentais.
    Sendo assim, pode-se entender que tanto a filosofia quanto a ciência tem sua importância para sociedade, embora que nos tempos atuais pode-se se notar uma certa confiança nos metódos científicos por parte da sociedade atual, mas importante frisar que os paradigmas filosóficos apresentam fatores utilizados pela sociedade atual.

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  17. É de extrema importância que os aspectos científicos e filosóficos não sejam desmembrados.
    A filosofia é um fator principal, considerado como parte da evolução do conhecimento.

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  18. A filosofia oferece a formulação de ideias e a ciência transforma essas ideias em realidade, desta forma não devem se separar, pois uma completa a outra. Juntas constroem os paradigmas, e estes estão em constante transformação com a humanidade.

    Patrícia Bernardes Barcelos

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  19. Este comentário foi removido pelo autor.

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  20. A filosofia e a ciência ao longo dos períodos históricos contribuíram para a construção do conhecimento, através de modelos que auxiliam na compreensão da realidade.
    No período medieval imperava o universo das leis divinas que pertencia a uma estrutura teológica e onde predominava a epistemologia. O mundo moderno rompe com esta estrutura passando a imperar o universo das leis necessárias, onde se busca uma interpretação perfeita, completa e racional.

    Alguns filósofos e cientistas do mundo moderno defenderam posições que definiram que o mundo natural/físico é objeto da ciência, enquanto o mundo humano/espiritual é objeto da filosofia.
    Através da história, a ciência e a filosofia caminharam separadas. Mas o paradigma da complexidade (2000) requer que ambas façam parte do processo de construção do conhecimento, possibilitando integrar os conhecimentos subjetivos e objetivos para responder à complexidade da transição dos dias atuais.

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  21. De acordo com a autora, a filosofia é interpretada por meio de fatos enquanto a ciência por meio de testes, portanto a filosofia e a ciência não se separam, construindo paradigamas que estão em constante evolução.

    Luana Grácia de Souza

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  22. A autora propõe que, mesmo a filosofia baseando seus conceitos em experiências metafísicas e a ciência baseando-se em métodos experimentais para a construção do conhecimento, ambas possuem a mesma finalidade e, portanto, deveriam ser analisadas com mais atenção pelo grupo “discordante”, visto que ambas já fizeram contribuições significativas para o conhecimento e não podem ser descartadas, apenas por utilizarem métodos discordantes para o desenvolvimento do conhecimento.

    Daniel Ramos Pimentel

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  23. A autora mostra que quando a filosofia e a ciência estão separadas, ambas se tornam incompletas, já que a ciência requer todo um processo de construção do conhecimento uma vez que este processo pode ser oferecido apenas pela filosofia.


    Diego de Oliveira Abrão

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  24. A autora nos passa que para a filosofia os paradigmas eram gerados com base nas interpretações dos filósofos. E que no decorrer da história, novos paradigmas foram surgindo para responder questões que os atuais não conseguiam responder.
    Já ciência busca explicações embasada no estudo e comprovação dos fatos. O método passou a ser condição necessária para se estabelecer os limites entre o que era ou não científico.

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  25. A filosofia utiliza-se baseia por meio da interpretação dos fatos, em quanto a ciência se baseia em métodos puramente racionais e logicamente possíveis.

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